10 de novembro de 2011

Caio Fernando de Abreu.

"Mesmo assim eu não esquecia dele.
 Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso.
 É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele.
Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali."


Mas eu nunca deixei de ser sua, mesmo durante todo esse tempo.
Mesmo durante todas as outras coisas.
Mas respeito que você agora tenha a sua vida, e não cobro que você diga que é meu, ou que então eu sou sua.
 Se você diz que é, então acredito que seja e nada mais. Eu não quero fazer as cobranças que fazia antigamente.
 Como sempre quis que dissesse que éramos quando já éramos, ou mesmo quando não éramos nada.


:D

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